O Partido do fugitivo Primeiro-Ministro Thaksin, o Phue Thai, está na ofensiva.
Há cerca de duas semanas conseguiram que o antigo Primeiro-Ministro e antigo Comandante Supremo, General Chavalit Yongchaiyuth, aderisse ao partido e desde esse momento o vento tem soprado a favor.
Chavalit é um velho político, 77 anos, com bastante experiência e respeitado por muitos apesar de minimizado pelo partido no poder que dizem estar o General com Alzheimer.
Tanto no Norte como no Sul do país o General é altamente respeitado e tratado pela expressão Pho Yai (e a sua correspondente em malay-pattani), mostrando o respeito que por ele é nutrido. Foi nomeado Comandante Supremo das Forças Armadas tailandesas pelo General Prem, o Presidente do Conselho Privado do Rei, quando era Primeiro-Ministro. É uma voz ouvida junto dos vários poderes existentes no país.
É para muitos considerado o Presidente do Partido (no país visto o de facto ser Thaksin) ao que ele responde que está no partido somente para ajudar e poder resolver a divisão no país. Sempre a palavra-chave para granjear apoio.
Desde a sua adesão já muitos comentários foram emitidos por personalidades do campo oposto incluindo Abhisit e, fundamentalmente, Prem, o homem que nunca fala.
Isso só mostra a atenção que a sua reaparição na cena política merece.
O General Prem acabou mesmo por escorregar na casca de banana e afirmou ter enviado um emissário para dizer a Chavalit que deveria pensar muito bem antes de aderir ao Phue Thai pois isso “poderia ser visto como um acto de traição ao país”. Estas infelizes palavras, confirmadas de viva voz pelo General, que como referi, raramente fala e afirma nunca se meter em política, já lhe valeram duas acusações de difamação e outros crimes, mas fundamentalmente foram um trunfo para Chavalit.
No rescaldo dessas palavras 50 militares, recentemente reformados, portanto com 60 anos, resolveram aderir ao Phue Thai, numa clara resposta a Prem, afirmando que o faziam para defender a unidade no país e o respeito pela Monarquia.
Hoje foi um Deputado dos democratas que decidiu abandonar o partido para se juntar à oposição.
Contudo Chavalit está numa missão de soberania e de liderança. Aproveitando a extrema fragilidade de Abhisit, cada vez mais visto como o ”guarda da quinta” daqueles que o “contrataram” para essa função, o General resolveu iniciar a sua cruzada de Reconciliação.
Ontem foi ao Camboja tendo sido recebido efusivamente pelo seu “grande amigo” Hun Sen e aproveitaram para que este fizesse afirmações de dois sentidos. Sobre Thaksin umas e favoráveis a um entendimento pacifico e negociado com a Tailândia sobre as disputas fronteiriças, outras.
Há cerca de duas semanas conseguiram que o antigo Primeiro-Ministro e antigo Comandante Supremo, General Chavalit Yongchaiyuth, aderisse ao partido e desde esse momento o vento tem soprado a favor.
Chavalit é um velho político, 77 anos, com bastante experiência e respeitado por muitos apesar de minimizado pelo partido no poder que dizem estar o General com Alzheimer.
Tanto no Norte como no Sul do país o General é altamente respeitado e tratado pela expressão Pho Yai (e a sua correspondente em malay-pattani), mostrando o respeito que por ele é nutrido. Foi nomeado Comandante Supremo das Forças Armadas tailandesas pelo General Prem, o Presidente do Conselho Privado do Rei, quando era Primeiro-Ministro. É uma voz ouvida junto dos vários poderes existentes no país.
É para muitos considerado o Presidente do Partido (no país visto o de facto ser Thaksin) ao que ele responde que está no partido somente para ajudar e poder resolver a divisão no país. Sempre a palavra-chave para granjear apoio.
Desde a sua adesão já muitos comentários foram emitidos por personalidades do campo oposto incluindo Abhisit e, fundamentalmente, Prem, o homem que nunca fala.
Isso só mostra a atenção que a sua reaparição na cena política merece.
O General Prem acabou mesmo por escorregar na casca de banana e afirmou ter enviado um emissário para dizer a Chavalit que deveria pensar muito bem antes de aderir ao Phue Thai pois isso “poderia ser visto como um acto de traição ao país”. Estas infelizes palavras, confirmadas de viva voz pelo General, que como referi, raramente fala e afirma nunca se meter em política, já lhe valeram duas acusações de difamação e outros crimes, mas fundamentalmente foram um trunfo para Chavalit.
No rescaldo dessas palavras 50 militares, recentemente reformados, portanto com 60 anos, resolveram aderir ao Phue Thai, numa clara resposta a Prem, afirmando que o faziam para defender a unidade no país e o respeito pela Monarquia.
Hoje foi um Deputado dos democratas que decidiu abandonar o partido para se juntar à oposição.
Contudo Chavalit está numa missão de soberania e de liderança. Aproveitando a extrema fragilidade de Abhisit, cada vez mais visto como o ”guarda da quinta” daqueles que o “contrataram” para essa função, o General resolveu iniciar a sua cruzada de Reconciliação.
Ontem foi ao Camboja tendo sido recebido efusivamente pelo seu “grande amigo” Hun Sen e aproveitaram para que este fizesse afirmações de dois sentidos. Sobre Thaksin umas e favoráveis a um entendimento pacifico e negociado com a Tailândia sobre as disputas fronteiriças, outras.
Quanto a Thaksin disse para ele vir para o Camboja onde será "recebido de braços abertos" e que ele próprio irá construir uma casa, por certo com o dinheiro dos contribuintes, para o fugitivo ex PM. A sua mulher disse que cada vez que fala de Thaksin lhe vêm as lágrimas aos olhos pois não entende o “que os tailandeses fizeram a quem de eles tão bem tratou”. A conversa desta manhã em Bangkok era estas notícias transmitidas pela televisão, pelas rádios e por todos os jornais como a grande “caixa”. Chavalit conseguiu também obter as afirmações positivas sobre a relação entre os dois países e sai assim vitorioso deste encontro. É importante notar que a partir de amanhã os líderes dos países da ASEAN se vão reunir em Cha-Am/Hun Hin, zona trasnformada numa fortaleza inexpugnavel sob a escolta de 36.000 militares e fortes contingentes de equipamento bélico da marinha e aviação, e Hun Sen chega lá fortalecido e irá falar com Abhisit numa posição de força mostrando que não é com ele que os problemas dos dois países se resolvem.
Continuando esta política externa Chavalit irá para a semana reunir-se com o PM malaio e com o General Than Shwei, o líder da junta birmane, também tentando obter declarações importantes no que respeita aos problemas nas duas fronteiras, Sul e Oeste.
Mas Chavalit não se fica por aqui. Já agendou para a semana uma visita ao Sul do país para discutir localmente as questões do conflito que se arrasta à 5 anos e todos os dias vitima pessoas. Terá ainda um encontro com o General Chamlong, nem mais nem menos do que o co-líder do PAD, falando-se que posteriormente se irá encontrar com Sondhi L. o outro co-líder e agora Presidente do partido político que o PAD fundou.
Chavalit aproveita a falta de liderança que Abhisit demonstra para mostrar ao país, através de actos que fazem as manchetes de todos os meios de comunicação social, quem é capaz de enfrentar e resolver os grandes problemas do país.
O General já afirmou que o seu objectivo é o de conseguir a harmonia dos tailandeses e depois pensar nas questões estritamente políticas como a respeitante à alteração da Constituição que tem sido o grande cavalo de batalha de Abhisit nos últimos dias. Essa batalha tem eventualmente o objectivo de fazer esquecer a profunda confusão que arranjou na Polícia. Esta corporação está profundamente enfraquecida e a perder respeitabilidade pelo facto de não haver novos comandos nomeados desde o dia 1 de Outubro. Os que estão são interinos e os que deveriam estar ainda não foram nomeados e acontecem agora, todos os dias, casos em que os subordinados não respondem às ordens, visto não reconhecerem a liderança que as dá.
O Velho Leão como muitos lhe chamam veio avivar a luta política no país, fazê-lo com estilo e com a experiência que um PM deverá ter e vê-se que sabe muito bem todos os movimentos que estão em curso no país. Espera-se agora a resposta do partido no poder mas para já a única coisa de que os democratas foram capazes foi ter Shutep avisado que se Thaksin entrasse no Camboja seria activado o processo de extradição, o que não é novidade pois isso já foi dito umas centenas de vezes. Não é em si um facto político e para que a Tailândia consiga a extradição é necessário que o Camboja active de igaul modo esse mecanismo o que a avaliar pelas palavras de Hun Sen nunca será feito.
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