Os rumores que correm há bastante tempo sobre a insatisfação que se vive na liderança do Partido Democrata face aos permanentes obstáculos que os parceiros na coligação colocam à liderança, vieram hoje a público através de um artigo num dos jornais locais .
O mais falado caso é o dos autocarros para a cidade de Bangkok, no qual o Ministério dos Transportes, controlado pela facção liderada por Nevin Chidchob, pretende levar a cabo uma operação no valor de cerca de 1,4 mil milhões de Euros para fazer o leasing de 4.000 autocarros, operação que é mais do que cinco vezes o valor de aquisição dos referidos autocarros. O Governo, com a ajuda dos media que controla, trouxe o assunto para o domínio público de tal forma que ficou evidente que o partido Bhum Jai queria avançar com este projecto como forma de se financiar para as mais do que espectáveis eleições. Outro dia o líder deste Partido, e actual Ministro do Interior, uma posição chave para controlar o sistema eleitoral, disse, num almoço onde estiveram com seis pessoas, portanto não tão privado como se possa pensar, que assim que sentissem estar em condições para ganhar as eleições deixaria a coligação. Assim se passa a fidelidade dentro do poder.
Outros casos relativos às permanentes pressões exercidas sobre o executivo no sentido de conceder mais fundos a este ou aquele outro partido tem vindo a desgastar o já muito cansado Primeiro-Ministro e a própria governação.
Abhisit tem em geral conseguido ganhar tempo, tentando adiar decisões, criando comissões e comissões no sentido de conseguir, numa política de um passo e meio á frente um passo atrás, levar por diante o seu programa. Muitas das vezes tem encarregado o seu número dois, Suthep Thaugsuban, de ser o mediador de conflitos. Suthep foi o arquitecto, do lado dos Democratas, na formação da coligação e é conhecida a sua proximidade quer a Nevin quer ao Ministro da Defesa Pravit. Acontece agora que começam a aparecer demasiadas vozes discordantes dentro do próprio Partido Democrata sobre a actuação de Suthep pois este é visto como fazendo demasiadas concessões aos parceiros de coligação ao ponto de muitos levantarem dúvidas sobre as reais intenções de Suthep.
Em tempos atrás, e logo após a formação deste Governo escrevi, que Suthep, Nevin e Thaksin têm demasiados pontos em comum e demasiados interesses onde se sentem coligados para que não seja possível uma aproximação ou conjugação de esforços destes três homens para levarem a cabo um projecto comum. Muitas vezes como a história já nos ensinou, os aparentes inimigos figadais acabam coligados “a bem dos superiores interesses da nação” como sempre dizem. Parece-me que a história destes três pode fazer repetir este cenário.
A aprovação de duas leis que habilitam o governo a financiar-se com a emissão de obrigações até um valor de 8,5 mil milhões de Euros, para fazer face á grave crise financeira que o estado enfrenta, ainda veio agudizar mais as divisões pois existe uma percepção de que o governo vai arrecadar “muito dinheiro” e todos querem a sua fatia desse bolo.
Acontece que hoje, no artigo mencionado no início, Abhisit era referido como dizendo estar preparado para seguir em frente com um governo minoritário, ou seja um governo com pouca capacidade de sobreviver no Parlamento a não ser que a parte das forças armadas que o apoia, viesse a ditar de novo regras.
Se Abhisit se decidir por essa via de ruptura com parte ou todos os partidos da coligação (o artigo falava do Bhum Jai de Nevin e do Chart Pattana de Bhanharn), o mais interessante será ver o emergir à superfície da,já conhecida mas sempre negada, divisão no seio das forças armadas.
O Ministro da Defesa, Pravit está claramente ao lado de Nevin, talvez também Prayud Chan-Ocha mas Anupong quererá manter a sua independência e tentar algo por si. Por outro lado os amarelos, que neste momento se encontram fortemente divididos, poderão ter uma oportunidade para se reagrupar não como Partido da Nova Política mas com a sua velha cara de PAD.
O mais falado caso é o dos autocarros para a cidade de Bangkok, no qual o Ministério dos Transportes, controlado pela facção liderada por Nevin Chidchob, pretende levar a cabo uma operação no valor de cerca de 1,4 mil milhões de Euros para fazer o leasing de 4.000 autocarros, operação que é mais do que cinco vezes o valor de aquisição dos referidos autocarros. O Governo, com a ajuda dos media que controla, trouxe o assunto para o domínio público de tal forma que ficou evidente que o partido Bhum Jai queria avançar com este projecto como forma de se financiar para as mais do que espectáveis eleições. Outro dia o líder deste Partido, e actual Ministro do Interior, uma posição chave para controlar o sistema eleitoral, disse, num almoço onde estiveram com seis pessoas, portanto não tão privado como se possa pensar, que assim que sentissem estar em condições para ganhar as eleições deixaria a coligação. Assim se passa a fidelidade dentro do poder.
Outros casos relativos às permanentes pressões exercidas sobre o executivo no sentido de conceder mais fundos a este ou aquele outro partido tem vindo a desgastar o já muito cansado Primeiro-Ministro e a própria governação.
Abhisit tem em geral conseguido ganhar tempo, tentando adiar decisões, criando comissões e comissões no sentido de conseguir, numa política de um passo e meio á frente um passo atrás, levar por diante o seu programa. Muitas das vezes tem encarregado o seu número dois, Suthep Thaugsuban, de ser o mediador de conflitos. Suthep foi o arquitecto, do lado dos Democratas, na formação da coligação e é conhecida a sua proximidade quer a Nevin quer ao Ministro da Defesa Pravit. Acontece agora que começam a aparecer demasiadas vozes discordantes dentro do próprio Partido Democrata sobre a actuação de Suthep pois este é visto como fazendo demasiadas concessões aos parceiros de coligação ao ponto de muitos levantarem dúvidas sobre as reais intenções de Suthep.
Em tempos atrás, e logo após a formação deste Governo escrevi, que Suthep, Nevin e Thaksin têm demasiados pontos em comum e demasiados interesses onde se sentem coligados para que não seja possível uma aproximação ou conjugação de esforços destes três homens para levarem a cabo um projecto comum. Muitas vezes como a história já nos ensinou, os aparentes inimigos figadais acabam coligados “a bem dos superiores interesses da nação” como sempre dizem. Parece-me que a história destes três pode fazer repetir este cenário.
A aprovação de duas leis que habilitam o governo a financiar-se com a emissão de obrigações até um valor de 8,5 mil milhões de Euros, para fazer face á grave crise financeira que o estado enfrenta, ainda veio agudizar mais as divisões pois existe uma percepção de que o governo vai arrecadar “muito dinheiro” e todos querem a sua fatia desse bolo.
Acontece que hoje, no artigo mencionado no início, Abhisit era referido como dizendo estar preparado para seguir em frente com um governo minoritário, ou seja um governo com pouca capacidade de sobreviver no Parlamento a não ser que a parte das forças armadas que o apoia, viesse a ditar de novo regras.
Se Abhisit se decidir por essa via de ruptura com parte ou todos os partidos da coligação (o artigo falava do Bhum Jai de Nevin e do Chart Pattana de Bhanharn), o mais interessante será ver o emergir à superfície da,já conhecida mas sempre negada, divisão no seio das forças armadas.
O Ministro da Defesa, Pravit está claramente ao lado de Nevin, talvez também Prayud Chan-Ocha mas Anupong quererá manter a sua independência e tentar algo por si. Por outro lado os amarelos, que neste momento se encontram fortemente divididos, poderão ter uma oportunidade para se reagrupar não como Partido da Nova Política mas com a sua velha cara de PAD.
Noutro contexto, e possivelmente para desviar as atenções de outras questões Abhisit levantou de novo a questão do templo de Prha Viharn afirmando que a Tailândia irá solicitar à UNESCO a revisão do processo de registo em curso do templo e fez tal declaração no dia imediato ao seu regresso de uma viagem de um dia ao Cambodja, onde tudo “correu num clima de grande amizade”.
Noutro contexto o número de casos de gripe A (H1N1) subiu para cerca de 700 e está espalhada por cerca de 50% do país apesar das autoridades sanitárias estarem em pleno na campanha de informação ás pessoas sobre as medidas de precaução a tomar.
E está em marcha a votação do nome para a panda. para mim seria Lin Ping. Lin o nome da mãe e Ping o do rio que percorre Chiang Mai
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