O julgamento de Daw Aung San Suu Kyi continua na prisão de Insean o que de alguma forma é identificador da pressão que os ditadores de Napidaw sentem.
Na passada Quinta-Feira três Embaixadores, Rússia, Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Tailândia, Presidente da ASEAN e Singapura o Decano do Corpo Diplomático, tivera a oportunidade de se encontrar com Suu Kyi constatando que se encontrava de boa saúde e com elevado moral. O encontro contudo não durou mais do que escassos 10 minutos.
No dia seguinte o Corpo Diplomático foi igualmente autorizado a entrar na sala de audiências por um breve período, óbviamente num momento em que nada de importante acontecia.
Embora de pouca monta estes passos têm algum significado e, associados ao demorar dos procedimentos, alegando as autoridades de que existem bastantes testemunhas de acusação para serem ouvidas, mostra algum disconforto da Junta e é devido à pressão internacional que se faz sentir um pouco por todo o lado.
Na Quarta-feira, participei na cimeira da ARF, e tive a oportunidade de ouvir quase todos os países presentes condenarem o que se passa na Birmânia exigindo a imediata libertação de Suu Kyi e de todos os prisioneiros políticos como uma condiçao prévia para o apoio da comunidade internacional para aquilo que a Junta chama o caminho para a Democracia. No fim o Delegado da Junta falou.
Começou por explicar os aspectos legais relacionados com a "viloção" das condições de detenção de Suu Kyi para terminar por agradecer aos estados vizinhos, China, Índia e Laos, por compreenderem o processo Birmanês de Democracia e solicitando que fossem os arautos dessa noção junto da comunidade internacional. A Índia trata Burma como o país amigo com o qual tanto partilhamos (sic), o Laos, mais cauteloso, não deixou de mostrar que apoia o processo de "democratização em curso", sem mencionar os prisioneiros políticos, e a China considera que se tratar de um assunto de política interna sem contudo deixar de ter dito que o processo que conduz ás eleições de 2010 só pode ser bem entendido pelo comunidade internacional se nele entrarem todos os birmaneses. A Rússia não disse uma palavra sobre a Birmânia
A Tailândia, que presidia à Cimeira, após a intervençao do delegado da Birmânia, relembrou os delegados que no passado dia 18 tinha emitido um comunicado condenando a detenção e julgamento de Aung San Suu Kyi e apelando à imediata libertação de todos os prisioneiros políticos como o passo fundamental para a reconciliação nacional que todos apoiam.
Apesar de todos estes esforços da comunidade internacional e da possivel visita, ainda por confirmar, do Secretário-Geral das Nações Unidas, que se encontra na região, mais dia menos dia a lutadora pela liberdade e vencedora das últimas eleições será por certo condenada de tal forma que continue afastada dos olhos e dos ouvidos do Mundo. A Junta não se pode dar "ao luxo" de deixar que a liberdade dos seus opositores ponha em questão a vitória que necessitam, e assim garantem, nas eleições de 2010, de modo a preparar a forma como os lideres da Junta, já com significativa idade, possam continuar a enriquecer e a garantir a segurança deles e das suas famílias e a preparar a forma de saída que não os leve à barra do Tribunal Criminal Internacional a ser julgados pelos variados crimes contra a humanidade que tem sido o seu domínio de quase 20 anos.
Na passada Quinta-Feira três Embaixadores, Rússia, Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Tailândia, Presidente da ASEAN e Singapura o Decano do Corpo Diplomático, tivera a oportunidade de se encontrar com Suu Kyi constatando que se encontrava de boa saúde e com elevado moral. O encontro contudo não durou mais do que escassos 10 minutos.
No dia seguinte o Corpo Diplomático foi igualmente autorizado a entrar na sala de audiências por um breve período, óbviamente num momento em que nada de importante acontecia.
Embora de pouca monta estes passos têm algum significado e, associados ao demorar dos procedimentos, alegando as autoridades de que existem bastantes testemunhas de acusação para serem ouvidas, mostra algum disconforto da Junta e é devido à pressão internacional que se faz sentir um pouco por todo o lado.
Na Quarta-feira, participei na cimeira da ARF, e tive a oportunidade de ouvir quase todos os países presentes condenarem o que se passa na Birmânia exigindo a imediata libertação de Suu Kyi e de todos os prisioneiros políticos como uma condiçao prévia para o apoio da comunidade internacional para aquilo que a Junta chama o caminho para a Democracia. No fim o Delegado da Junta falou.
Começou por explicar os aspectos legais relacionados com a "viloção" das condições de detenção de Suu Kyi para terminar por agradecer aos estados vizinhos, China, Índia e Laos, por compreenderem o processo Birmanês de Democracia e solicitando que fossem os arautos dessa noção junto da comunidade internacional. A Índia trata Burma como o país amigo com o qual tanto partilhamos (sic), o Laos, mais cauteloso, não deixou de mostrar que apoia o processo de "democratização em curso", sem mencionar os prisioneiros políticos, e a China considera que se tratar de um assunto de política interna sem contudo deixar de ter dito que o processo que conduz ás eleições de 2010 só pode ser bem entendido pelo comunidade internacional se nele entrarem todos os birmaneses. A Rússia não disse uma palavra sobre a Birmânia
A Tailândia, que presidia à Cimeira, após a intervençao do delegado da Birmânia, relembrou os delegados que no passado dia 18 tinha emitido um comunicado condenando a detenção e julgamento de Aung San Suu Kyi e apelando à imediata libertação de todos os prisioneiros políticos como o passo fundamental para a reconciliação nacional que todos apoiam.
Apesar de todos estes esforços da comunidade internacional e da possivel visita, ainda por confirmar, do Secretário-Geral das Nações Unidas, que se encontra na região, mais dia menos dia a lutadora pela liberdade e vencedora das últimas eleições será por certo condenada de tal forma que continue afastada dos olhos e dos ouvidos do Mundo. A Junta não se pode dar "ao luxo" de deixar que a liberdade dos seus opositores ponha em questão a vitória que necessitam, e assim garantem, nas eleições de 2010, de modo a preparar a forma como os lideres da Junta, já com significativa idade, possam continuar a enriquecer e a garantir a segurança deles e das suas famílias e a preparar a forma de saída que não os leve à barra do Tribunal Criminal Internacional a ser julgados pelos variados crimes contra a humanidade que tem sido o seu domínio de quase 20 anos.
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