O Pheu Thai parece ter aprendido bem a lição para estas eleições e isso está a valer-lhe aparecer com uma confortável margem à frente em todas as sondagens que são publicadas.
A candidata a primeiro-ministro pelo "partido vermelho" tem vindo a ganhar popularidade e sabe muito bem usar as suas qualidades para granjear as simpatias dos eleitores.
Apresenta-se como uma mulher de negócios, afável, simples e com um toque "humano" que a diferencia muito dos tradicionais políticos. A sua beleza e frescura de mulher jovem ajudam fortemente e ela sabe muito bem explorar esse factor.
Abhisit tem vindo a acusar Yingluck da sua falta de experiência política como um factor que a impossibilitará de governar o país sem ter sempre por trás a mão invisível do seu irmão Thaksin. Abhisit está sempre a acusar que quem será o candidato a PM do PT será Thaksin e que Yingluck é só uma marioneta nas mãos dele mas tais argumentos cada vez vão convencendo menos os eleitores a crer na evolução dos dados colhidos pelas diferentes sondagens que têm dado Yingluck sempre a crescer.
Esta pelo seu lado, sem nunca ter respondido directamente a ninguém, e dessa forma evitando qualquer tipo de confrontação (quando há que "responder" quem o faz é o porta voz do partido ao passo que Abhisit tem caído nesse erro já por algumas vezes), continua com o discurso que tem preparado e fundamentalmente aponta ao futuro e á solução dos problemas das pessoas.
Ainda não se ouviu Yingluck falar de erros dos Democratas ou de virtudes dos governos do partido que agora lidera pois tem escolhido falar sempre da forma que, se for eleita PM, vai "resolver" os problemas que afectam os tailandeses. Indirectamente respondendo a Abhisit e á alegada falta de experiência política explora o facto de a maioria das pessoas considerar que o "mal do país" está associado á classe política. Dessa forma e apresentando-se como uma empresária de sucesso e capaz de fazer acontecer coisas aposta nesta característica como o factor positivo.
Nota-se que ao contrário das outras campanhas, talvez á excepção do Rak Prathet Thai de Chuwit, um pequeno partido que embora sem expressão nacional aparece com algumas possibilidades devido ao seu marketing político inovador, a campanha do PT deverá ter sido muito bem delineada por quem tem experiência de marketing político e fez um trabalho de investigação sério sobre como deveria ser conduzida a campanha.
Hoje o The Nation, um jornal muito próximo de círculos que apoiam o presente governo, traz na sua segunda página, a página de negócios, uma fotografia a toda a página de Yingluck, com um toque extremamente humano, encimada por um título onde se fala de que o que é importante para o sucesso do país é a confiança dos tailandeses e dos investidores pois só assim será possível criara postos de trabalho e riqueza. Tal poderia ser dito por qualquer presidente de uma associação empresarial e é dessa forma que Yingluck quer ser vista pelos eleitores.
Enquanto a maioria dos partidos em campanha vai insistindo na mesma tecla de acusação política, à esquerda e á direita, de trazer o passado para a campanha, Yingluck olha para a frente e tem o guião muito bem preparado e estudado.
Pena é que nem ela nem nenhum dos partidos se lembre de trazer para a campanha temas como os dos variados direitos das pessoas que de alguma forma estão cerceados sendo certo que há um crescendo interesse na sociedade por tais temas.
Poderíamos passar de uma campanha "tipo colgate" para algo mais sério e profundo mas infelizmente a política tornou-se um "negócio" e para isso é necessário conhecer todos os truques do marketing para "angariar mais clientes", e nesse capítulo Yingluck dá dez a zero à concorrência.
A candidata a primeiro-ministro pelo "partido vermelho" tem vindo a ganhar popularidade e sabe muito bem usar as suas qualidades para granjear as simpatias dos eleitores.
Apresenta-se como uma mulher de negócios, afável, simples e com um toque "humano" que a diferencia muito dos tradicionais políticos. A sua beleza e frescura de mulher jovem ajudam fortemente e ela sabe muito bem explorar esse factor.
Abhisit tem vindo a acusar Yingluck da sua falta de experiência política como um factor que a impossibilitará de governar o país sem ter sempre por trás a mão invisível do seu irmão Thaksin. Abhisit está sempre a acusar que quem será o candidato a PM do PT será Thaksin e que Yingluck é só uma marioneta nas mãos dele mas tais argumentos cada vez vão convencendo menos os eleitores a crer na evolução dos dados colhidos pelas diferentes sondagens que têm dado Yingluck sempre a crescer.
Esta pelo seu lado, sem nunca ter respondido directamente a ninguém, e dessa forma evitando qualquer tipo de confrontação (quando há que "responder" quem o faz é o porta voz do partido ao passo que Abhisit tem caído nesse erro já por algumas vezes), continua com o discurso que tem preparado e fundamentalmente aponta ao futuro e á solução dos problemas das pessoas.
Ainda não se ouviu Yingluck falar de erros dos Democratas ou de virtudes dos governos do partido que agora lidera pois tem escolhido falar sempre da forma que, se for eleita PM, vai "resolver" os problemas que afectam os tailandeses. Indirectamente respondendo a Abhisit e á alegada falta de experiência política explora o facto de a maioria das pessoas considerar que o "mal do país" está associado á classe política. Dessa forma e apresentando-se como uma empresária de sucesso e capaz de fazer acontecer coisas aposta nesta característica como o factor positivo.
Nota-se que ao contrário das outras campanhas, talvez á excepção do Rak Prathet Thai de Chuwit, um pequeno partido que embora sem expressão nacional aparece com algumas possibilidades devido ao seu marketing político inovador, a campanha do PT deverá ter sido muito bem delineada por quem tem experiência de marketing político e fez um trabalho de investigação sério sobre como deveria ser conduzida a campanha.
Hoje o The Nation, um jornal muito próximo de círculos que apoiam o presente governo, traz na sua segunda página, a página de negócios, uma fotografia a toda a página de Yingluck, com um toque extremamente humano, encimada por um título onde se fala de que o que é importante para o sucesso do país é a confiança dos tailandeses e dos investidores pois só assim será possível criara postos de trabalho e riqueza. Tal poderia ser dito por qualquer presidente de uma associação empresarial e é dessa forma que Yingluck quer ser vista pelos eleitores.
Enquanto a maioria dos partidos em campanha vai insistindo na mesma tecla de acusação política, à esquerda e á direita, de trazer o passado para a campanha, Yingluck olha para a frente e tem o guião muito bem preparado e estudado.
Pena é que nem ela nem nenhum dos partidos se lembre de trazer para a campanha temas como os dos variados direitos das pessoas que de alguma forma estão cerceados sendo certo que há um crescendo interesse na sociedade por tais temas.
Poderíamos passar de uma campanha "tipo colgate" para algo mais sério e profundo mas infelizmente a política tornou-se um "negócio" e para isso é necessário conhecer todos os truques do marketing para "angariar mais clientes", e nesse capítulo Yingluck dá dez a zero à concorrência.
1 comentário:
Quase acredito que a Wingluck vai mesmo ser a primeira mulher com a pasta de Primeiro-Ministro na Tailândia.
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Mister Taksin de regresso a Banguecoque, cuja caravana do aeroporto internacional será composta por 500 mil taxistas de motocicletas e 100 mil táxi-motoristas até à sua residência.
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O tempo é de mudanças!
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E vai a Wingluck (se for PM) oferecer dos cofres do Governo dois milhões de baht a cada aldeia do norte ao sul da Tailândia, para desenvolver, ainda mais, os negócios da família Shinawatra, comprando IPad,os móveis da sétima geração e depois o dinheiro dos cofres do tesouro do Reino ir engrossar as finanças do império do Thaksin Shinawatra.
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O passado faz-nos prever o futuro.
Olho Vivo
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