O Primeiro-Ministro Abhisit iniciou uma campanha contra a corrupção facto que lhe valerá por certo muitos inimigos mas que trará frutos para o país tão mal tratado por esta praga mundial. Merece por tal o aplauso.
Ontem no Conselho de Ministros só admitiu aprovar a compra de 96 veículos de combate para o exército à Ucrânia depois de ter obtido a garantia de que o contracto poderia ser anulado caso se verificasse que os carros entregues não correspondiam ás características requeridas como muitas vezes acontece. É quase uma norma as entregas serem de qualidade inferior à das propostas de modo a que o diferencial possa ser transferido para alguns bolsos mais sequiosos.
De igual modo veio a lume que dos 373 projectos em curso no sector de Prevenção Civil, 274 (uma enorme percentagem) tinham visto os seus fundos desviados para proveito próprio de agentes públicos.
Abhisit numa declaração hoje emitida aposta na eliminação desta praga até ao final do ano.
É uma declaração impossível de cumprir mas é uma declaração de grande valor pela disposição mostrada pelo PM em enfrentar esta questão que tão presente está no dia a dia da sociedade tailandesa.
Recorde-se que num estudo levado a cabo pela The Asian Society no ano passado cerca de 90% dos inquiridos dizia ser a corrupção um facto do dia a dia o que é sintomático da magnitude do problema. O gráfico apresentado acima, produzido pelo Banco Mundial, é referente a 2006 e já de si ilustrativo, mas desde então a Tailândia desceu mais 4 posições na lista mundial dos países onde existe mais corrupção.
Com esta atitude Abhisit irá por certo aumentar o número dos seus inimigos mas pode estar certo de que está a dar os passos correctos como já demonstrou nalguns casos recentes quando afrontou poderosos lobbies da socideade tailandesa. Lembremo-nos dos casos dos detectores de explosivos GT 2000, onde o exército gastou milhões na compra de um artefacto totalmente inútil, e também o caso passado com os parceiros de coligação Bhum Jai Thai Party que patrocinou o leasing de 4.000 autocarros opção impossível de sustentar visto a tremenda disparidade entre os custos (mais do que 4 vezes) para a solução compra com manutenção.
O PM tem contudo ainda pela frente uma tarefa de enorme dimensão.
A corrupção não é um problema da Tailândia é não é correcto apontar o dedo ao país já que até os "mais puros" são afectados o que deve ser realçado é a coragem do PM Abhisit em tentar enfrentar abertamente o problema sabendo mesmo das tremendas dificuldades que tem pela frente e dos poderosos lobbies instalados em todos os extractos da sociedade.
Ontem no Conselho de Ministros só admitiu aprovar a compra de 96 veículos de combate para o exército à Ucrânia depois de ter obtido a garantia de que o contracto poderia ser anulado caso se verificasse que os carros entregues não correspondiam ás características requeridas como muitas vezes acontece. É quase uma norma as entregas serem de qualidade inferior à das propostas de modo a que o diferencial possa ser transferido para alguns bolsos mais sequiosos.
De igual modo veio a lume que dos 373 projectos em curso no sector de Prevenção Civil, 274 (uma enorme percentagem) tinham visto os seus fundos desviados para proveito próprio de agentes públicos.
Abhisit numa declaração hoje emitida aposta na eliminação desta praga até ao final do ano.
É uma declaração impossível de cumprir mas é uma declaração de grande valor pela disposição mostrada pelo PM em enfrentar esta questão que tão presente está no dia a dia da sociedade tailandesa.
Recorde-se que num estudo levado a cabo pela The Asian Society no ano passado cerca de 90% dos inquiridos dizia ser a corrupção um facto do dia a dia o que é sintomático da magnitude do problema. O gráfico apresentado acima, produzido pelo Banco Mundial, é referente a 2006 e já de si ilustrativo, mas desde então a Tailândia desceu mais 4 posições na lista mundial dos países onde existe mais corrupção.
Com esta atitude Abhisit irá por certo aumentar o número dos seus inimigos mas pode estar certo de que está a dar os passos correctos como já demonstrou nalguns casos recentes quando afrontou poderosos lobbies da socideade tailandesa. Lembremo-nos dos casos dos detectores de explosivos GT 2000, onde o exército gastou milhões na compra de um artefacto totalmente inútil, e também o caso passado com os parceiros de coligação Bhum Jai Thai Party que patrocinou o leasing de 4.000 autocarros opção impossível de sustentar visto a tremenda disparidade entre os custos (mais do que 4 vezes) para a solução compra com manutenção.
O PM tem contudo ainda pela frente uma tarefa de enorme dimensão.
A corrupção não é um problema da Tailândia é não é correcto apontar o dedo ao país já que até os "mais puros" são afectados o que deve ser realçado é a coragem do PM Abhisit em tentar enfrentar abertamente o problema sabendo mesmo das tremendas dificuldades que tem pela frente e dos poderosos lobbies instalados em todos os extractos da sociedade.
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