quarta-feira, 28 de outubro de 2009

As cores são uma constante na política tailandesa e como sabem há uma constante referência às camisas amarelos e às camisas vermelhos e esporádicas aos outros, os azuis, os verdes e os em caqui.

Há dias um dos colunistas do The Nation, por acaso bastante anti-thaksinista, Thanong KIhlantong escrevia um artigo, que aqui fica, e onde fazia uma análise da relação do Primeiro-Ministro Abhisit e as várias cores em cena no país.

A páginas tantas e depois de ir anotando a reacção a cada uma das cores dizia que o “amarelo era ainda a menina dos olhos do PM mas que ele sabe que o seu sistema imunológico não pode tolerar isso por muito mais tempo”,

Ao ler o artigo vê-mos que os fantasmas que assolam a Government House não são só vermelhos como muita gente julga e por vezes os de outras cores são mais perigosos visto não actuarem de frente para o inimigo sendo por isso mais letais.

Ontem Abhisit, numa, ou em mais uma, cartada escusada, decidiu ser o convidado de honra do lançamento de um novo jornal pertencente ao líder do PAD, e agora Presidente do Partido da Nova Política, Sondhi Limthongkul, e recebeu da mão do filho deste Jittanart as devidas honras.

Quando mais de dois terços da população do país rejeita quer amarelos quer vermelhos e no momento em que o PM é acusado de só se preocupar com os problemas em redor de si, é mais um tiro no pé que vai dando e desta forma ajudando aqueles que o criticam. Não admira assim que na sondagem ontem vinda a lume feita pela Assumption University, Thaksin tenha ultrapassado Abhisit em popularidade, inclusive em Bangkok onde pela primeira vez lidera por dois pontos.

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