A muito esperada conferência de imprensa de Sondhi deu brado e ainda vão haver ecos da sua voz por muitos tempos.
Aconteceu ontem e apontou o dedo, mencionando sem medo os nomes, a três pessoas colocadas em posições de grande relevo: Thanpuying Viriya Chavakul, uma dama ao serviço pessoal da Rainha, ex presidente do Comité das Comemorações das Celebrações do 60 Aniversário da subida ao trono do Rei Rama IX, Presidente de várias associções de caridade em que a Rainha é a patrona, e também envolvida com os serviços sociais das forças armadas. Para além dela o General Anupong Poachinda, o Chefe do Estado Maior do Exército e Prawit Wongsuwon o Ministro da Defesa. Nem mais nem menos!
Sondhi durante a conferência de imprensa nunca nomeou os títulos dos acusados tratando-os sempre por Khun (senhora ou senhor) mas não existem dúvidas que eram estes três titulares de cargos importantes, e não outras pessoas por um mero acaso com os mesmos nomes, que ele queria acusar.
Disseram-me, quem fala muito bem tailandês, que Sondhi utilizou todos os artifícios da língua tailandesa para tudo dizer sem na realidade acusar ninguém. Acrescentam que a conferência foi uma lição de como bem falar. Sondhi, por exemplo, disse que não acreditava que estas pessoas tenham tentado matá-lo visto todos o terem já de uma forma ou outra negado. Terminou dizendo que o que diziam eram presunções pois se fossem factos reais ele teria de estar rancoroso contra essas pessoas mas igualmente as teria já perdoado.
Acompanhado de muitos dos outros lideres, Sondhi depois de nomear aqueles que estiveram por detrás da tentativa de assassinato, referiu ainda que o próximo alvo era o próprio PM Abhisit. Acrescentou ainda que 4 dos 10 soldados que estiveram envolvidos no atentado já foram devidamente disciplinados e a expressão utilizada na tradução a que tive acesso refere "gotten rid of them" o que pode ser interpretado de muitas formas.
Logo a seguir á conferência, os outros líderes do PAD realizaram eles próprios uma conferência de imprensa e afirmaram estar o movimento contra a projectada reforma constitucional e a tão falada amnistia dos 220 políticos banidos do exercício dos seus direitos proposta pelo Primeiro-Ministro. De igual modo convocaram para os dias 24/25 de Maio próximo uma reunião dos seus apoiantes para discutir a possível resposta aquela iniciativa de Abhisit.
Mais uma dor de cabeça para o Governo e mais um objectivo para os amarelos lutarem, e o ano passado mostrou bem aquilo de que são capazes.
Aconteceu ontem e apontou o dedo, mencionando sem medo os nomes, a três pessoas colocadas em posições de grande relevo: Thanpuying Viriya Chavakul, uma dama ao serviço pessoal da Rainha, ex presidente do Comité das Comemorações das Celebrações do 60 Aniversário da subida ao trono do Rei Rama IX, Presidente de várias associções de caridade em que a Rainha é a patrona, e também envolvida com os serviços sociais das forças armadas. Para além dela o General Anupong Poachinda, o Chefe do Estado Maior do Exército e Prawit Wongsuwon o Ministro da Defesa. Nem mais nem menos!
Sondhi durante a conferência de imprensa nunca nomeou os títulos dos acusados tratando-os sempre por Khun (senhora ou senhor) mas não existem dúvidas que eram estes três titulares de cargos importantes, e não outras pessoas por um mero acaso com os mesmos nomes, que ele queria acusar.
Disseram-me, quem fala muito bem tailandês, que Sondhi utilizou todos os artifícios da língua tailandesa para tudo dizer sem na realidade acusar ninguém. Acrescentam que a conferência foi uma lição de como bem falar. Sondhi, por exemplo, disse que não acreditava que estas pessoas tenham tentado matá-lo visto todos o terem já de uma forma ou outra negado. Terminou dizendo que o que diziam eram presunções pois se fossem factos reais ele teria de estar rancoroso contra essas pessoas mas igualmente as teria já perdoado.
Acompanhado de muitos dos outros lideres, Sondhi depois de nomear aqueles que estiveram por detrás da tentativa de assassinato, referiu ainda que o próximo alvo era o próprio PM Abhisit. Acrescentou ainda que 4 dos 10 soldados que estiveram envolvidos no atentado já foram devidamente disciplinados e a expressão utilizada na tradução a que tive acesso refere "gotten rid of them" o que pode ser interpretado de muitas formas.
Interessante foi a sua declaração de "absolvição" de Thaksin dizendo ainda que ambos têm o mesmo objectivo comum de mudar a situação política no país. É sabido que foram sócios no passado mas os acontecimentos recentes tinham no separado radicalmente tendo Sondhi ajudado a deitar abaixo dois governos thksinistas.
Até ao momento a única pessoa que reagiu foi Thanpunying (um título semelhante ao de Dame em Inglaterra), negando qualquer relação com o caso e dizendo que ela própria quando vai ao Sul do país sento o que é o problema da insegurança e imediatamente ao saber do atentado sentiu grande simpatia por Sondhi. Disse ainda ser uma mulher só, sem marido, incapaz de fazer algum mal a Sondhi e que nunca lhe tinha passado pela cabeça assassina-lo (sic). Acrescentou ainda que a estavam a tentar desacreditar pois tinha referdido recentemente que Thaksin era um leal servidor de Sua Majestade. Os dois generais até ao momento não fizeram nenhuma declaração.
Para terminar a conferência de imprensa Sondhi disse que irai ausentar-se do país por um período pois necessitava de descansar. Irá em peregrinação para a Índia e Nepal e posteriormente para os Estados Unidos, afirmando não querer estar na Tailândia enquanto durarem as investigações no caso da sua tentativa de assassinato.
Até ao momento a única pessoa que reagiu foi Thanpunying (um título semelhante ao de Dame em Inglaterra), negando qualquer relação com o caso e dizendo que ela própria quando vai ao Sul do país sento o que é o problema da insegurança e imediatamente ao saber do atentado sentiu grande simpatia por Sondhi. Disse ainda ser uma mulher só, sem marido, incapaz de fazer algum mal a Sondhi e que nunca lhe tinha passado pela cabeça assassina-lo (sic). Acrescentou ainda que a estavam a tentar desacreditar pois tinha referdido recentemente que Thaksin era um leal servidor de Sua Majestade. Os dois generais até ao momento não fizeram nenhuma declaração.
Para terminar a conferência de imprensa Sondhi disse que irai ausentar-se do país por um período pois necessitava de descansar. Irá em peregrinação para a Índia e Nepal e posteriormente para os Estados Unidos, afirmando não querer estar na Tailândia enquanto durarem as investigações no caso da sua tentativa de assassinato.
Logo a seguir á conferência, os outros líderes do PAD realizaram eles próprios uma conferência de imprensa e afirmaram estar o movimento contra a projectada reforma constitucional e a tão falada amnistia dos 220 políticos banidos do exercício dos seus direitos proposta pelo Primeiro-Ministro. De igual modo convocaram para os dias 24/25 de Maio próximo uma reunião dos seus apoiantes para discutir a possível resposta aquela iniciativa de Abhisit.
Mais uma dor de cabeça para o Governo e mais um objectivo para os amarelos lutarem, e o ano passado mostrou bem aquilo de que são capazes.
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