sábado, 21 de fevereiro de 2009

Harry Libertado


Um tremendamente emocionado Harry Nicolaides falou hoje no aeroporto de Melbourne à chegada à sua cidade natal após ter sido libertado da cadeia na Tailândia, onde se encontrava, na sequência de lhe ther sido concedido perdão real sobre a sua condenação pelo crime de lèse-majesté. Nicolaides escreveu num livro, que ninguém leu, antes da condenação, e nele falava acerca de um príncipe e da sua atribulada vida. Foi considerado que se referia a um membro da família real tailandesa, o que Harry mais tarde confirmou para ver reduzida a pena de 6 para 3 anos de prisão efectiva sem direito a qualquer liberdade sob caução como é dada, aqui, a criminosos e assassinos como tem acontecido recentemente.

A força da diplomacia australiana e a sensatez da casa real acabaram com este caso com a libertação e deportação do, agora famoso, escritor que não tinha vendido mais do que 7 livros.
A imprensa tailandesa é ela muito parca em comentários sobre o assunto e na maioria dos casos nem sequer a ele se refere.

Faz lembrar a história de um advogado suíço, que vivia à 10 anos neste país e que há dois anos depois de uma forte bebedeira, acabou fazendo um grafitti numa imagem do rei. Foi deportado e o caso nunca foi relatado na imprensa tailandesa até ao momento em que ele se encontrava na Suíça e mesmo assim de uma forma ligeira.

O que também nunca será visto nas televisões aqui são as imagens indignas de um prisioneiro, um ser humano, a sair do carro celular descalço, com as duas pernas acorrentadas com uma forte corrente tal qual era feito aos ladrões que eram lançados ás feras no circo de Roma.

A humilhação a que são sujeitos os presos, este e outros, só pode envergonhar o sistema prisional e judiciário.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Beckingham Palace


O casal Beckhan terminou a construção da sua casa em Samui que custou a módica quantia de €4,5 milhões e faz hoje grandes parangonas nos jornais.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

De Phrae a Phitsanulok

O caminho de Phrae para Pitsanolok era curto e pouco interessante para ser feito na estrada normal passando por Uttaradit.

Assim falei a um amigo meu natural dessa província perguntando-lhe quais eram as grandes atracções de Uttaradit e ele disse-me sem dúvida a barragem Sirikit.

Olhando para os mapas existentes no carro reparei que essa barragem, a segunda maior no país, (obviamente a primeira tem o nome do Rei) ficava não no caminho para a capital, sul, mas a sudeste de Phrae. Dos três mapas que tínhamos no carro dois deles não indicavam nenhuma estrada que pudesse ligar a província de Phrae com a barragem mas o terceiro tinha bem desenhada uma estrada e decidi-me, embora sem evitar inúmeros comentários do meu parceiro de viagem, aterrorizado por se meter ao caminho numa estrada que "não existia".

Montanha acima sempre com boa estrada lá acabamos por encontrar o tal troço que não existia nos dois outros mapas. Uma estrada de terra batida com cerca de 100 km. à sua entrada ainda perguntamos a duas pessoas que ali se encontravam se aquele era o caminho para a barragem ao que nos responderam afirmativamente e então por aí vamos nós.

Na sua generalidade o piso era de boa qualidade e na maioria do percurso tinha largura suficiente para dois carros o que tornava mais fácil a viagem. Ainda paramos pelo caminho quando junto de um pequeno riacho encontramos uns bombeiros enchendo um carro cisterna, mas com duas ou três pequenas atravessadelas lá chegamos ao asfalto do outro lado da serra. Uma coisa há que dizer. Durante todos os quilómetros que percorremos só por duas vezes tivemos de perguntar para onde ir, e percisamente neste dia. Aqui e um pouco mais tarde ao sair da barragem. As estradas têm indicações toponímicas excelentes. Seria bom que todos os turistas que demandam Portugal tivessem a mesma experiência. 20 valores! Boas direcções em inglês. Onde por vezes se nota algumas imperfeições é ma sinalização vertical especialmente no que respeita a zonas de ultrapassagem e similares.

Chegados à barragem parar, sacudir o pó, o muito pó, e enfrentar um belo repasto de peixe de todas as maneiras e feitios. Um dos peixes que comemos, é um peixe da região cujo nome não conheço, mas que foi preparado de uma forma que me lembrou muito a cozinha portuguesa. Delicioso.

O local onde "aportamos" não é onde se encontra propriamente a barragem mas um dos lados do imenso lago, de 250 km2, que ela cria. Aí existiam para além dos restaurantes, flutuando na água, casas, sobre jangadas, para alugar, com capacidade para 30 pessoas que são puxadas para o meio do lago ou outro local aonde se queira, equipadas com karaoke (ou não estejamos na Ásia) e tudo isto pela módica quantia de 50 Euros. Ao que parece é um dos locais escolhidos pelas gentes de Uttaradit e vizinhanças para fazer grandes festarolas nos fim-de-semana.

Depois mais uns quilómetros e passamos por Uttaradit, cidade capital de uma província como as outras duas mais a norte, pequena e montanhosa. Também banhada pelo rio Nan, Uttaradit era fundamentalmente um ponto de passagem do norte para as terras mais importantes ao sul como Sukhthai e posteriormente Ayuthaya.

O dia terminou em Phitsanulok, uma província já de maior dimensão quanto a pessoas e com um capital com ares de grande cidade e com todo o negativo que isso traz. Mais uma cidade banhada pelo Nan, um dos quatro rios que ao juntarem-se formam o Chao Phraya, o rio que banha Bangkok.

Phitsanulok tem como uma das grandes atracções o Wat Phra Sri Rattana Mahatat Woramahawihan mais conhecido por Wat Yai ou templo grande, que contem a estátua de Phra Buddha Chinnarat, considerada a estátua mais bonita de Buda no país e por isso ponto de grande peregrinação. A construção do templo data desde o Século XIV mas ainda recentemente lhe foram integrados novos elementos.

O Bot principal estava repleto e muitos devotos faziam as suas oferendas ás várias imagens de Buda existentes no complexo do templo.

Como as cidades mais urbanizadas do sul Pilok, como é conhecido pelos locais, tem um mercado nocturno como a grande atracção turística para além do Wat Yai. Viam-se bastante estrangeiros no mercado a passear, comprar as mesmas coisas de sempre ou a comer. Aí uma das atracções especiais é Pak Bum Fai Daeng, um vegetal que em inglês se chama morning glory, com alguma semelhanças com as nossas nabiças, mas estes prato aqui em Pilok é feito como sempre no wok e depois o cozinheiro atira-o pelo ar a uma distância de uma boa dezena de metros, onde num pódio especial, é apanhado no prato por outro empregado. Existem no restaurante várias fotografias da Princesa Sirindhorn a receber ela própria as "nabiças" voadoras.

E assim terminou mais um dia, comendo à beira do Nan uma refeição com o imperdível Pak Bum Fai Daeng


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

De Nan a Phrae

Nova etapa desta vez começando a descida que conduziria de volta a Bangkok.

Ainda de manhã em Nan dar comida aos monges pelas 6 da manhã, pequeno almoço, empacotar e sair para ainda ver duas ou três coisas que tínhamos decidido deixar para o dia seguinte.

Dois templos, Wat Phra That Chea Heang que tem a particularidade de ter um chedi feito no ano do cavalo, segundo o calendário chinês e onde existe um projecto sobre a maternidade apadrinhado pela Princesa Srirasmi a actual mulher do Príncipe Coroado Vajiralongkorn, o heir aparente, de acordo com o que se lê na Cosntituição. Nesse chedi encontram-se relíquias de Budha.

A família Real está sempre presente por todo o lado vendo-se inúmeras fotografias do Rei, da Rainha e igualmente muitas da Princesa Coroada Sirindhorn. Estas três fotografias estão patentes por todo o país e repetidamente. O mesmo não se passa com o Príncipe e durante estes 2.500 km só vi esta existente em Nan. A relação entre o povo e a sua irmão é bastante mais próxima do que com ele.

O segundo templo num pequeno monte à saída de Nan e em frente a uma residência da Princesa Sirindhorn. Esse templo sem grande importância tem contudo uma estátua lindíssima de Buda (ou Buddharupa) em posição (existem 73 posições em que Buda é apresentado) de afastar os medos e ao mesmo tempo assegurando a paz, que domina toda a região.
O Wat Phra That Chae Heang para além da particularidade das imagens de cavalos tem no chedi relíquias de Buda o que o valoriza. Outro templo muito interessante em Nan é Wat Phumin que sendo embora pequeno tem a particularidade de no bot ou ubosoth, nave do "templo" principal, ter quatro imagens de Buda olhando para cada uma das quatro entradas.
Depois destas visitas aí vamos até Phrae outra província um pouco mais a sul. Como Phayao e Nan, Phrae é uma pequena província também com cerca de 500.000 habitantes sendo contudo a capital um pouco maior do que Nan.

Uma paragem a meio do percurso, para um almoço na estrada num local famoso pela oferta de um prato especial de carne de porco, típica da cozinha Lanna. Confesso que sou muito mais apreciador da cozinha do Nordeste da Tailândia, a cozinha Issan, pelos seus sabores e picantes.

Chegados a Phrae, como quase sempre tem acontecido á hora de saída das escolas (comentava-mos até que chegávamos sempre a tempo de ir buscar os nossos filhos á escola), um passeio a pé pela cidade vendo os seus templos e locais de maior interesse.

Confesso que Phrae não me deixou grande impressão talvez porque tenha gostado bastante de Nan, mais pequena, mais afável e com pessoas que nos cumprimentavam. Phrae está no limiar de querer ser algo mais do que uma pequena cidade de província e começa a urbanizar-se perdendo o charme do campo.
Depois de muito caminhar o mais interessante é sem dúvida o Palácio do Governador e uma escola que fica exactamente oposta pela sua arquitectura colonial ao que na última se junta a cor de que está pintada. Um verde alface fresco e apetitivo.

Depois disso caminho de volta o hotel com paragem obrigatória no night market para comer algo antes do jantar tendo eu deliciado-me com kao niaw mamuang, ou seja um doce feito de arroz glutaminoso com papaia e leite de coco. Yummy.

A noite em Phare pretende ser mais animada e mesmo em frente ao hotel havia dois ou três bares onde os tailandeses se reuniam para beberem cerveja ou whisky e conversar. Uma modernice se compara-mos com Nan.

E assim terminou mais um dia de viagem pelo norte.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

De Chiang Mai a Nan


O Museu Nacional de Nan

De Chiang Mai a Nan os kilometeros não se notam tal é a qualidade da estrada e a sua beleza. A estrada é larga, duas faixas, com curvas bem desenhadas e com vários pontos de interesse para além de ter uma vegetação bastante bonita.

Nan é uma das províncias menos povoadas da Tailândia com menos de 500.000 de pessoas e a sua capital pouco mais terá do que 25.000 habitantes. Faz fronteira a norte e este com o Laos e é extremamente montanhosa. A oeste faz fronteira com a província de Phayao e Phrae e a sul com Uttaradit. Nan só em 1931 é que Nan se integrou completamente no Reino do Sião (o nome Tailândia só é adoptado em 1939) e a história dos seus governantes pode ser vista no Museu Nacional de Nan. A actual família Na Lampang são descendentes do último Governador da província. Mesmo a integração de Nan como um dos "estados Lanna" não foi sempre pacífica. O isolamento, devido á geografia da região, fez com que Nan sempre fosse um "reino" separado e independente com poucas relações com os seus vizinhos. Foi ainda recentemente lugar de acolhimento de movimentos separatistas.

Banhada pelo rio Nan a cidade é extremamente afável e toda ela se percorre a pé sem grande dificuldade. Como todas as cidades de província aqui, por volta das 10 da noite está vazia pois no dia seguinte de manha há que trabalhar ou ir para a escola cedo. As escolas são através da vida dos seus alunos, sempre de farda, uma componente essencial da Tailândia.

Com sempre vários templos embelezam a cidade mas a grande atracção será sem dúvida o Museu Nacional e neste, para além de toda a história das várias fases porque passou Nan, dois dentes de marfim escuro, tipo muito raro encontrado no passado em elefantes na região.

Outra faceta interessante, e atenta a dimensão e isolamento da cidade, foi encontrar um ponto de encontro de arte para a juventude, o Milk Club, escola de artes plásticas e de lazer das gentes jovens de Nan. Na rua em frente os desenhos dos alunos encostavam-se aos muros dando cor e alegria a esta cidade. Lá dentro um mundo de tudo e nada. Objectos que cada um trazia deixados ao acaso faziam a decoração

No caminho para Nan uma paragem numas termas de água quente onde está em construção um super (pelo menos no tamanho) Spa, e para surpresa encontro um vinho feito numa produção de Chiang Mai com um título que me chamou a atenção "Portugues" e por baixo


dizia feito 100% com uvas. Lá comprei duas garrafas para experimentar e posso garantir que na realidade se trata de 100% uva só que pouco vinho. Está mais para o lado do sumo de uva do que para o do vinho, contudo não mata ninguém e é sempre bom ver o nome de Portugal por paragens tão distintas. De igual modo em Nan, na estação da Polícia estava um grupo de jovens a jogar á bola e um usava uma camisola da nossa selecção e outro uma do Cristiano Ronaldo do Manchester.

Depois das termas e ainda em transito para Nan, paragem e almoço em Phayao bem junto ao grande lago o Kwan Phayao, um almoço de peixe como não poderia deixar de ser.

Phayao não mereceu grande atenção. Uma volta pela cidade especialmente ao longo do lago e visita ao templo principal Wat Si Khom Kham, onde se encontra a maior imagem de Budha em território Lanna.

Phayao é como Nan um província pequena em habitantes e montanhosa.

E assim se passou mais um dia neste périplo pelo norte.

Entretanto a política na Tailândia vai indo calma com bons sinais para o futuro Ainda hoje estive durante toda a manhã, e almocei, com o Ministro dos Negócios Estrangeiros e pude constatar as intenções deste governo em levar por diante a credibilização do país na cena internacional fazendo cumprir a lei e estabelecendo normas claras sobre as questões que têm atormentado o país. Agora pede-se que ás palavras sejam coladas as acções necessárias para as tornar realidade.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Muita Estrada

Depois de 2.489,6 km a primeira coisa que posso dizer para todos aqueles que querem passear por este muito bonito país é que avancem sem medo.

As estradas são de muito boa qualidade e se não fosse a número 11, de Sukhothai até Lop Buri passando por Pichit, que deixa muito a desejar, daria uns bons 17 em 20 ao conjunto daquelas por onde passei.
Na travessia de Phrae para Uttaradit decidi utilizar a montanha e não a estrada "normal". Cerca de 100 km de terra batida mas, tirando os quilos de pó no carro, até essa estrada é de qualidade superior e devolveu-me um antigo prazer de conduzir em areia. Que grande especial!

Visitar o norte da Tailândia parece que é visitar outro país e na realidade muita coisa é diferente. A paisagem é montanhosa ao contrário da do sul, a comida é diferente, menos picante e mais baseada em massas (noodles) e em carne de porco, Na verdade muitas combinações de porco, eventuais influências da China e do Vietname. Refira-se ser a comunidade chinesa bastante forte em Chaing Mai. A vegetação é também diferente com uma variedade de flores e árvores que não se encontra pelo sul ou pelo nordeste do país.
Por fim as palavras utilizadas são em muitos casos diferentes. Para além da própria pronúncia as palavras são mesmo distintas sendo a mais engraçada a partícula utilizada pelas mulheres que em vez de ka é jao semelhante ao som italiano de ciao. A forma como as mulheres falam torna-se muito suave com este final. Por outro lado os sons longos são mais longos do que o normal e os curtos mais curtos mesmo algo cortantes.

A maioria da zona norte do país, aquilo que se chama o Reino Lanna, o reino de um milhão de campos de arroz, tem uma grande multiplicidade étnica e só na transição do século XIX para o século XX é que passou a fazer parte integral do Sião e mesmo assim Nan só em meados dos anos 30 é que deixou a seu estado de província de alguma forma independente do poder central de Bangkok.

Constantemente no meio das lutas entre siameses e birmanes, por várias vezes atacada por uns e por outros, só quando o Rei Taksin, ele próprio um conhecedor da região quando foi comandante daquilo que é hoje a província de Tak, a partir do sul e já Rei, reorganizou o país e expulsou os birmanes, é que o Reino Lanna foi ganhando paz através de vários acordos feitos com casamentos e partilhas de poder entre o Sião e os vários senhorios Lanna. O conjunto das actuais províncias do norte, organizou-se em redor de Chaing Mai (aqui está mais uma palavra do norte - Chiang quer dizer cidade ao contrário do terno Muang, ou Nakon utilizado no sul), a mais importante cidade em todo o norte e actualmente a segunda cidade no país.

Chiang Mai tem uma particularidade que lhe dá um ambiente muito especial. Oferece tudo aquilo que uma grande cidade oferece de necessário para a vida de hoje, e não tem aquilo que as grandes cidades perderam com o advir da modernidade. Chaing Mai (a cidade nova) conserva muito do seu traça original do passado e é um prazer podermos passear pela cidade velha repleta de templos de grande valor e de pequeno comércio tradicional. Tem além disso uma característica que pessoalmente muito aprecio. A existência de poucos prédios altos e a quantidade infindável de pequenas casas tradicionais torna a cidade extremamente acolhedora e afável.

Por outro lado sendo uma cidade com uma forte ligação á sua Universidade principal, a Universidade de Chiang Mai, uma cidade dentro da cidade, onde diariamente cerca de 40.000 (quarenta mil) pessoas entre alunos, professores e funcionários coexistem, a cidade tem uma juventude contagiante e um potencial de futuro garantido.

Uma visita á Tailândia nunca estará concluída sem uns longos passeios dentro das muralhas da cidade velha de Chiang Mai. Tailândia não é só praias, Phuket e outras, é sobretudo a cultura forte e assumida que se encontra quer no norte quer no nordeste do país. Aí podemos ver um país com personalidade, com tradição, com caractersiticas bem próprias e onde a história e ancestralidade deste povo bem se sente.

Para além disso ao redor de Chiang Mai encontram-se alguns dos lugares mais visitados no país como o já referido Doi Inthanon, o ponto mais alto da Tailândia, Wat Phrathat Doi Suthep, os campos de elefantes, animais muito presentes na região e as inúmeras produções artesanais de seda tailandesa tradicional. Existe ainda os imensos jardins de Rajaprueck onde em 2006 foi levada a cabo uma exposição mundial floral dedicada aos 60 anos do reinado de Rama IX e onde estiveram presentes 32 países.

A área coberta pela exposição de Rajaprueck é grande e fica no vale adjacente a Doi Suthep o que lhe confere uma beleza adicional. Aí para além de pavilhões de várias regiões da Tailãndia e de pavilhões temáticos podemos ver trabalhos florais de vários países de todo o mundo cada qual mostrando as suas distintas floras.

Também nos circuitos turísticos estão incluídas as visitas às exploradas mulheres girafas, as karen, expulsas indocumentadas da Birmânia e que também acabam exploradas na Tailândia e ás tribos da montanha qual zoo humano. Infelizmente nenhum país consegue ser perfeito no respeito pelos direitos dos outros e o turismo nem sempre se contenta em deliciar a vista com aquilo que de bonito existe para ser visto.

A primeira etapa estava concluída Depois de ter passado por Nakon Sawan, Tak, Lamphan e Lamphun os três dias em Chaing Mai foram a preparação para a incursão mais a norte que relatarei depois.